Cada país tem a sua dieta e a sua cultura alimentar, e os diferentes alimentos que se consomem variam consoante estes hábitos alimentares, que privilegia alguns alimentos estimulando a sua utilização e, em alguns casos, também os proíbe.
Por exemplo, na dieta mediterrânea foi sempre caracterizada por usar o alho como ingrediente base. Na cultura indiana são usadas diferentes especiarias e muito o uso do picante, e na oriental o produto protagonista é o arroz.
A diversidade alimentar foi crescendo com o tempo. Alguns alimentos chegaram às nossas cozinhas há relativamente pouco tempo. A batata demorou mais de três séculos a chegar à dieta mediterrânica desde que a trouxeram da América. O tomate, o pimento e o milho também são americanos. E a beringela, a alcachofra e os espinafres vieram do mundo árabe. Todos esses alimentos, juntamente com as suas culturas e a globalização, fazem com que a variedade seja mais extensa no que se refere à alimentação.
Outra das características da cultura na alimentação é a maneira de cozinhar os produtos. Em cada população, e mesmo em cada casa, cozinha-se de uma maneira ou de outra. Um alimento pode ser elaborado de diferentes formas, por exemplo frito, cozido, assado... Também mudam os hábitos no que se refere às horas das refeições ou à companhia em que se fazem.
O ato de comer sempre juntou familiares e amigos à mesa, proporcionando momentos de convívio e diversão. E consoante os países as práticas a mesa também são diferentes
Em Portugal, temos o costume de nos sentar à mesa para almoçar e muito possivelmente ficar na mesa até chegar a hora do jantar também. Sendo que a cultura do “petiscar” está muito enraizada.
Na Coreia, em sinal de respeito, os coreanos nunca iniciam suas refeições até que a pessoa mais velha tenha se sentado e começado a comer.
Na Tailândia, Vietname e mais alguns países asiáticos, não usam garfo ou faca, a comida é logo servida em pedaços para não ser preciso o uso da faca, e apenas a colher é usada, e o arroz é muitas vezes comido à mão.
Quando em Itália não se deve pedir mais queijo a não ser que as pessoas lhe ofereçam. Ao adicionar queijo ao prato que estamos a comer, pode parecer que se está a duvidar dos dotes do cozinheiro.
A cultura muçulmana não come carne de porco e só come carne halal regra geral, e para esta estar halal tem uma forma de abate que deve ser seguida. No caso do islamismo o animal tem que estar saudavel na hora do abate. A causa da morte tem que ser a degola, onde se esvazia a maior quantidade de sangue possível e o animal tem que ser tratado de forma humanitária.
Posto isto, a comida desempenha e sempre desempenhou um papel importante na história da humanidade. Existe um vínculo indissolúvel entre a vida humana e a alimentação, e é possível encontrar as raízes desta ligação desde os tempos antigos, o que é confirmado pelo facto de as primeiras migrações estarem estreitamente ligadas à alimentação e à sua disponibilidade.